domingo, 31 de julho de 2011

Entrevista Calígula

ENTREVISTA COM CALÍGULA


Antes de mais nada quero agradecer a todos que tornaram possível esta entrevista com Caio Júlio César Augusto Germânico, o Calígula. Trazer esta importante figura da historia, com suas opiniões fortes, a este blog tão bem frequentado, só foi possível graças a intercessão de velhos amigos junto ao nosso entrevistado. Tais amigos solicitaram, por questões de idade e modéstia, que suas identidades fossem mantidas no anonimato. Com pesar, por não divulgar os nomes destes que transformaram em realidade tal empresa, meus dedos tocando com vigor as negras teclas deste intimorato computador, traduzem em letras o meu pensar :

-Grato Companheiros, de Coração!



Majestade, Caio César Augusto Germânico é o seu nome. Por que o apelido Calígula?

-Não aguento mais ter que responder sempre a esta pergunta. Todos sempre me perguntam isso, prova de ignorância, desconhecimento do latim e da história.

Calígula é diminutivo de caliga, sandália usada pelos soldados romanos. Eu fui criado desde os dois anos de idade nos acampamentos militares onde meu pai, que era general, comandava e treinava suas legiões, e minhas sandálias, como as vestes que usava, eram pequenas. Assim, os soldados que acompanharam o meu crescimento me apelidaram de Calígula. Quando menino odiava este nome, depois me habituei e já adulto passei a gostar dele.


Augusta Majestade...

- Por favor, não me trate com estes títulos. Há quase dois mil anos eu que era o Sujeito, desapareci e os títulos, apenas combustível para o meu ego e instrumento para os bajuladores, continuam vivos...Minha lembrança fica feliz em ser tratada apenas por Calígula.

Falando em lembrança feliz, no próximo ano do seu calendário, para ser mais preciso no dia 31 de agosto de 2012, estarei completando 20 séculos de nascimento...


Meus parabéns. E que a sua lembrança seja feliz nos próximos milênios.

Continuando nossa entrevista, gostaríamos de saber se o Senhor conhece o Orkut e se já teve algum contato com o nosso amigo Berna, fundador deste Blog que tem vários seguidores?

-Grato pelo cumprimento, mas quero lembrá-lo do pedido que fiz para que não me trate com nenhum título. Não me chame de senhor, eu sou uma lembrança e as lembranças “sun qui sunt”, apenas lembranças.

Quanto ao Orkut não me lembro bem. Recordo-me vagamente de uma tribo de bárbaros germanos que combati. Eram liderados por gordo e alto guerreiro conhecido, não tenho certeza, como Orkut.

Entretanto, boas recordações guardo eu de Berna da Gália, homem místico, adorador das forças da natureza. Possuía vários seguidores, não sei se é a quem você se refere, mas deve ser o mesmo, ele era único. Acreditava ser o escolhido para fundar grupos, sempre procurando guiar o povo. Não lembro de nenhum grupo chamado Blog fundado por ele, mas deve ter havido pois foram tantos os que criou... Minha memória já sente o peso destes dois milênios.


Calígula, o historiador Suetônio afirma que você participou do assassinato de seu pai adotivo, o imperador Tibério, para assumir o trono e que no seu governo a crueldade e a depravação andavam de mãos dadas. O que você tem a dizer sobre estas graves acusações?

-Recuso-me a tocar neste assunto. A calunia e a difamação é que andavam de braços dados, guiando um bando de oposicionistas que tentavam a todo custo criar condições para desestabilizar o meu governo. Relatórios do TCI (Tribunal de Contas do Império) e do STJI (Superior Tribunal de Justiça Imperial) demonstram claramente a lisura e a transparência dos negócios de meu governo que durou 29 anos, terminando com o meu assassinato cometido por senadores aliados a militares golpistas.

A Comissão de Direitos Humanos, da qual fui Presidente de Honra, em minucioso relatório mostrou que nunca antes na história daquele império houve tanto respeito a tais direitos.

Não foi falta de respeito de sua parte para com o Senado nomear o cavalo Incitatus como Senador do Império, com todos os direitos, inclusive guarda de honra?

-Foi bom você tocar neste assunto. A reação raivosa dos Senadores mostra claramente o espírito belicoso e intransigente destes homens que tinham o compromisso de defender Roma com amor. O humor deles era péssimo, não captaram o espírito jocoso de meu ato. Foi uma brincadeira que eles deveriam ter respondido no mesmo tom. Tudo terminaria em gargalhadas se eles propusessem, por exemplo, um pavão como pro-consul da Bretanha. Os chefes daquela ilha adoram aparecer, basta observar as roupas e fardas que usam em público.


Calígula, Suetônio está correto quando afirma que você mantinha um bordel para seu uso exclusivo e que distribuía estátuas suas por todo o império, inclusive substituindo as imagens dos deuses nos templos das províncias?

-Bordel coisa nenhuma, Eram locais para repouso. Imagina que eu, como chefe supremo do maior e mais poderoso império do mundo, precisaria frequentar bordeis.

É contra meus princípios falar dos mortos mas como já sou um deles vá lá. Esse tal de Suetônio é um chato. Queria ver se ele tinha coragem de escrever essas coisas quando eu era vivo.

Quanto as estatuas é verdade, mandei distribuir por todo o império. Nas ruas era pra aparecer mesmo, você já viu algum político que não quer aparecer? Foi também uma forma de melhorar a arte. As representações de deuses e reis em todas as províncias eram terrivelmente feias e muito mal feitas, com exceção apenas das obras criadas na província de Achaea, em cuja capital Atenas, destacava-se a magnitude do Parthenon, cercado por belas e proporcionais estatuas que inspiraram alguns e foram copiadas por muitos artistas romanos. Após a distribuição de minhas estátuas, feitas em mármore de Carrara, todos passaram a querer governantes e deuses mais bonitos. Assim, os chefes políticos e religiosos logo pararam de improvisar e contrataram artistas de verdade para esculpir figuras mais atraentes. Observe em todos o mundo as esculturas, antes e depois dos romanos.

O que você acha da frase: “Oderint dum metuant”?

-É minha. Odeiem enquanto tremem. É o principio do poder: - podem odiar, mas tem que ter medo.

Leis existem havendo punição para quem as desrespeitem. Só com consciência é que haverá respeito às leis sem punição, Mas isso é impossível pois o poder não tem consciência. Sempre o poder dará mal exemplo aos cidadãos, evitando que se conscientizem.

Depois que nós saímos de cena os bárbaros tomaram o poder no mundo. Germanos, árabes, bretões e agora os novos bretões. Este povo do norte, de terras que nem imaginávamos que existissem, julga-se dono do mundo. Tal qual nós, os romanos julgávamos.

Veja os governantes dos vários povos que fazem parte desse novo império. Representam que são os donos do poder em suas províncias. Na verdade são atores, alguns canastrões outros ótimos, criando farsas sob direção de um poder mais alto que se eleva, sustentado por armas e dinheiro fornecidos por vocês, as pessoas comuns de todo o império.

A civilização, principalmente a nossa, ocidental, não tem história. É uma farsa contínua que se repete em capítulos. De tempos em tempos....


Obrigado Calígula pela entrevista.

-Já acabou? Aguarde um pouco, vou concluir...


O poder de terminar a entrevista é meu!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

COUJUTEM ASSPROM 2011 8as de Final TC X FCS - Entrevista do Guara

Copa União da Juventude do Terceiro Milênio de Futebol de Campo Masculino da ASSPROM 2011
 8as de Final

       A Associação Profissionalizante do Menor – ASSPROM promove anualmente uma Copa, q no dia 02/07 chegou nas 8as de Final. Hoje, 11/07, postaremos 2 vídeos, que conseguimos editar, posteriormente postaremos outros, bem como fotos, referentes a esta fase do torneio.


Vídeo Quente, saiu do forno agora(!):



Um vídeo da Massa(!):





Um vídeo Supimpa:




Fotos Diversas no Campo do Cachoeirinha
(Depois das fotos tem + 3 vídeos mui legais)
clique na foto para ampliar






















Panorâmica de uma Manhã de Jogos no Campo do Cacheirinha

clique em "Youtube para ver em tela cheia



Eq. Fundação Clóvis Salgado x Tribunal de Contas

clique em "Youtube para ver em tela cheia

Entrevista com o Técnico Guaracy da Eq. Assembleia Legislativa MG
clique em "Youtube para ver em tela cheia

       Os links abaixo tem matérias sobre o evento, desde o seu começo, o q o contextualiza.





Um grande abraço,
Berna
12/07/2011


terça-feira, 5 de julho de 2011

QUEM DIRIA...

A herdeira do Credit Suisse e Protógenes Queiroz

Roberta Luchsinger sobre Protógenes: “Ele incomodou muita gente poderosa. Todo mundo que tem culpa no cartório prefere ficar longe dele.”
Caio Falcão/Arquivo

Por Tom Cardoso

Aparentemente era mais um caso de amor impossível. Ele, socialista de formação, delegado da Polícia Federal, leitor de Maiakóvski e famoso por comandar a mais espetacular operação policial nos últimos anos, responsável pela prisão de dois banqueiros poderosos. Ela, socialite, apaixonada por cavalos, herdeira do segundo maior banco da Suíça, o Credit Suisse. A relação entre Protógenes Queiroz e Roberta Luchsinger, iniciada há um ano durante um inesperado encontro no hotel Emiliano, na região dos Jardins, em São Paulo, causou rebuliço entre a elite paulistana e fez a alegria das revistas de fofoca. Todos queriam saber quando os dois pombinhos iriam se casar, quantos filhos pretendiam ter e, principalmente, o que havia motivado a união de duas pessoas de origens e hábitos tão distintos. Era a união da “rainha com o plebeu”, diziam as revistas.Protógenes e Roberta silenciaram. Não chegaram a dar uma entrevista durante todo o episódio. Para livrar-se dos paparazzi, Roberta mudou pequenos hábitos: passou a subir até seu quarto no hotel Emiliano, onde morou por cerca de um ano e meio, pelo elevador de serviço. Quando o assédio tornou-se insuportável, deixou o Brasil e passou uma temporada na Europa. Só voltou depois que o assunto esfriou. Protógenes também se cercou de cuidados para manter a privacidade. Eleito deputado federal pelo PC do B de São Paulo, negou publicamente o romance para evitar sensacionalismo por parte da imprensa e a exposição pública de sua mulher – ele ainda estava casado quando se apaixonou por Roberta. (Protógenes foi procurado e não quis falar com a reportagem.)

Passado o furacão, Roberta decidiu pela primeira vez falar sobre o romance em uma entrevista exclusiva para a RG. Grávida de sete meses de Guilhermina Luchsinger Pinheiro de Queiroz, ela recebeu a reportagem para uma longa conversa em uma sala do Emiliano. “Por favor, não me venha com essa história de rainha e plebeu. O Protózinho é o meu herói. Pode colocar aí”, diz Roberta. “E outra coisa: eu também estou longe de ser rainha. Não passo as tardes no shopping nem viajo de jatinho particular. Minha vida é toda voltada para os projetos sociais da minha família”, diz. Ela e o avô, o banqueiro Peter Paul Arnold Luchsinger, herdeiro do Grupo Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça com sede em Zurique, administram juntos a Creche Bárbara Wright, que atende crianças carentes da região de Búzios (RJ). Os dois estabeleceram uma relação ainda mais intensa depois que a família foi praticamente dizimada em três acidentes aéreos. Roberta, que perdeu todos os parentes próximos (pai e mãe inclusos), não quer falar sobre o assunto. “Vamos falar de Protógenes.”

A banqueira admirava o delegado a distância. Estudante de direito, acompanhou pela imprensa o desenrolar da Operação Satiagraha que levou à prisão, por desvios de verbas públicas, lavagem de dinheiro e corrupção, nomes como o banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, o empresário Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta. Quando o encontrou pessoalmente pela primeira vez, durante um jantar no hotel Emiliano regado a champanhe (Protógenes, abstêmio, ficou no suco de laranja), surpreendeu-se com a simplicidade do deputado que, segundo ela, fugia completamente do estereótipo de um policial federal. Conversaram por poucos minutos – o suficiente para Roberta convidá-lo para participar da 15ª Edição da Taça Bárbara Writh de Vela, regata em Búzios, organizada há muitos anos pela família. “O Protógenes fez um discurso maravilhoso. Meu avô gostou imediatamente dele. Ficaram encantados um pelo outro”, lembra.

O namoro para valer começou em Salvador, na Bahia, abençoado pelos orixás. Os dois passaram uma tarde inteira na Igreja do Bonfim. “Eu estava numa depressão profunda por causa da perda dos meus parentes, e aquilo me fez um bem incrível”, conta Roberta. “Protógenes me deu um terço de presente e nós amarramos juntos, em nossos pulsos, várias fitas do Bonfim.” As fitas já velhas, quase caindo. “Os meus amigos acham horrível, mas enquanto não caírem eu não vou tirar”. Os que implicaram com as fitas do Bonfim são os mesmos que se afastaram da banqueira após o começo do namoro com Protógenes. Não por antipatia ao ex-delegado, diz Roberta, mas por desconfiança, misturada a um certo medo. “Ele incomodou muita gente poderosa. Todo mundo que tem culpa no cartório prefere ficar longe dele.”

Além da fé, recuperada após o namoro com Protógenes, Roberta começou a cultivar hábitos mais simples. Trocou os sofisticados almoços no Emiliano pelo PF do Bar Ministro, na alameda Ministro Rocha Azevedo, nos Jardins. “Vamos de chinelos Havaianas e devoramos um belo prato de arroz, feijão, bife e ovo frito. Nunca estive tão feliz”, diz Roberta, que elogia o desprendimento do namorado. “O Protógenes é um homem que se adapta a qualquer sistema. Não interessa se ele está num café em Paris ou num boteco em São Paulo. Ele é sempre o mesmo.”

Se Protógenes mostrou à futura mãe de sua filha o quanto pode ser prazeroso um bom prato de arroz e feijão, ela retribuiu a gentileza apresentando o deputado a velhos e bons amigos, como o economista Sérgio Moreira Salles, que promete ajudar Protógenes a atrair investidores para um antigo sonho: levar a história da Operação Satiagraha para as telas de cinema. O projeto está bem adiantado e, no começo, contou com a colaboração de um peso pesado do cinema nacional: Fernando Meirelles. O outro sonho de Protógenes está mais distante. Depois de recusar propostas para se candidatar a prefeito de Salvador, ele, incentivado por Roberta, pode tentar um voo ainda mais alto e ousado: a prefeitura de São Paulo. “Ele está preparado para ser prefeito e se depender de mim vai chegar lá.” Os adversários que se cuidem: o amor move montanhas.