quinta-feira, 31 de março de 2011

Zé de Minas, do Brasil e da honra

Recebi um convite de meu amigo Bernar para escrever em seu blog. Ainda sem saber o que escrever direito, dedico meu primeiro texto a José Alencar, que infelizmente, morreu nesta terça feira 29/03/2011.
Mineiro das várias Minas, ganhou o mundo cedo. Trabalhou nas mais diversas funções, até se tornar um empresário de sucesso, um visionário. Dedicou sua vida a honra, ao trabalho e ao amor de viver, lutando durante quinze anos contra o câncer.
Mesmo lutando contra esse câncer, nunca deixou de trabalhar. Muito pelo contrário, acumulava cargos da mais alta confiança, como exemplo o de vice-presidente e de ministro da Defesa simultaneamente. Foi o vice-presidente que por mais tempo assumiu a presidência. Teve direito até as honras de chefe de Estado, por merecimento.
Mas José Alencar foi muito mais que isso. Homem puro, que nunca deixou as questões sociais de lado. Sempre lutou pelos direitos de Minas e do Brasil, e seu povo agradece em luto.
Termino, postando um poema feito por minha amiga e camarada, a Deputada Jô Moraes, que ainda no fim de 2010, o fez essa linda homenagem:
"ZÉ, O DO BRASIL

Saído das terras dos Puris,

(Muriaé – a terra do sabor de cana doce),

Zé é de Minas Gerais.

Poderia ser do Oiapoque ou Chuí,

Do Rio Moa Ou Ponta Seixas, junto ao Cabo Branco.

Nasceu com a obsessão

De ser o Zé do Brasil.

Sempre olha o mundo

Como se a Estrada de Ferro Leopoldina

pudesse ser restaurada até Paris.

Na certa quereria agradecer a Guido Marlière

– francês de boa fé que doou a capela

do Largo do Rosário

à fé de acreditar na sua gente e no futuro.

Zé do Brasil, Irmão do presidente,

Passeante de carreatas,

Na juventude dos seus muitos 70s,

Cavaleiro andante contra a taxa Selic.

A gente quer dizer, Zé,

Que teus anos no poder

Te deixaram muito mais Zé

E, por isso, bem mais perto

de nossos corações.

Jô Moraes -12/12/2010"(*)

Agradeço ao Bernar, pelo convite (aceito), e a todos que por aqui passarem.
Um grande abraço,

Ivan Santo.

descanse em paz, Zé.

(*) extraido do Portal Vermelho

quarta-feira, 30 de março de 2011

Um Suspiro, Dois Suspiro e é Só!

Seguramente uma espécie difícil de entrar em processo de extinção é a anta. Como tem anta neste país!
Se a democracia é difícil no nível partidário mais amplo, da cidade, do estado, do país, é difícil tb no âmbito + restrito, dos pequenos grupos. Basta se ter uma construção de algo e submetê-lo a uma gestão participativa, para se perceber isto!
O obvio nem sempre é tão obvio, um grupo, de teatro, musical, um bloco carnavalesco, uma equipe de futebol e outros projetos q vingam, são construções coletivas, embora quase sempre existam lideranças, q puxam a coisa pra frente e, às vezes, até carregam o piano. Estas construções coletivas quase nunca são vistas como tal, embora projetos coletivos só podem ser implementados coletivamente, daí, o obvio n ser tão obvio.
         Um músico pode ser ótimo, mas ele sozinho n se constitui em uma orquestra, mesmo um piano, q é um instrumento mui completo, tocado sozinho perde o colorido.
Ahaa (!), mas tem o pintor, o escultor, mas eles sozinhos n fazem sua arte acontecer, mas vá lá, q o principal deste tipo de construção, seja de uma só pessoa, mas nos outros casos, n(!).
Um maestro pode ser mui bom, mas ele precisa dos músicos, para exercer sua maestria e o produto final, música, n é só dele, nem tão pouco do compositor, que a compôs sozinho, aqui se fala da música som no ar, bem cultural intangível!
         O perigo é quando algum maestro, líder, mestre de bateria e congêneres, acham o processo de construção democrática cansativo, trabalhoso e parte pra tirania, aí a coisa funciona por uns tempos, depois a casa cai, ou melhor, a construção.
         É próprio de nossa cultura, se acreditar +, mas mui +mesmo, em construções comandadas por caudilhos, do q por lideres democráticos, somos um povo reprimido, portadores de uma repressão interna...ahha (!), mas tem uma repressão, q é do sistema, etc e tal...tem (!) há + 500 anos, tem (!) e nós a introjetamos e mesmo naquilo, q está sob nossa governança, n conseguimos ser democráticos (livres), projetamos, a culpa é do sistema, do outro...psicopatia!
         Agrava-se + a questão, quanto aquele (a) q n é maestro, nem líder, nem coisa parecida, tenta dar o golpe!
          Milhões de antas se digladiam no zoológico do big brother!
         No entanto é saudável q se filosofe, q se insista com a democracia, q mui vezes é acusada de falta de senso prático, pelo velho e perverso (no sentido literal) pragmatismo, q dá receitas, q jamais funcionaram!
         + uma vez, no entanto e ainda q a moral seja objeto da filosofia, n se deve cair da esparrela desta Senhora (dona), pois ela nada + é do q um conjunto de regras inventadas, por quem n as pratica, as classes dominantes e os (as) dominantes sem classe.
         Chamar os outros de anta foi um desvio moralista, desculpe-me! Desculpe-me tb as antas por ter usado seus nomes numa imagem pejorativa!
         Q cada um q saiba de si e de suas escolhas! Passarinho q engole pedra, sabe o cu q tem!

terça-feira, 29 de março de 2011

“Achismo” q n é Filosofado, é Preconceito?



 Pois é Se’o (!), de repente é vc e uma folha em branco, ainda q seja uma folha virtual, q num sei pq, chamam de página!
Bom (!) n adianta nem pensar em escrever sobre a Líbia,
pô (!) ele tinham um padrão de vida + alto do q o do Brasil, um grande crescimento econômico, aceitavam imigrantes! Aí a europa simplesmente resolve empapuçar o país de bombas (!), mas deixemos a “civilizada” europa de lado, a batata deles tá assando!
         No dia-a-dia n se fala sobre a Líbia, fala-se sobre o Japão. N se tem possibilidade nem de falar sobre o próprio dia-a-dia, levanta-se, trabalha-se, alguns tem afazeres à noite, outros vão pra casa e vêem tv, outros vão pra Internet, alguns lêem.
Outro dia li duas espécies de história das filosofias, há quem diga, q ela a filosofia n serve pra nada, só para filosofar, mas me intrigou como a dita cuja está presente em toda história ocidental.
Falou (lá o texto q li) q a filosofia pensa a filosofia, já li o mesmo sobre poesia, q a dita cuja fala consigo mesma, mas nem por isto deixa de ser bonita e gostosa!
Ainda q a filosofia fale consigo mesma, teve e tem, certamente, a ver, com as religiões, com a teocracia, com as ideologias e com as ciências, o q para quem conversa sozinha é mui coisa, né?
Além da filó ter a ver com a libertação e opressão dos povos, tem um troço q é mui interessante, a fé, n a fé mística, mas a fé do “achismo”, se vc “acha” ou crê, q alguma coisa seja assim, assim assada, entonces, isto é objeto de um filosofar! Este “achismo” seria a fé.

Um grande abraço!

quarta-feira, 23 de março de 2011

“ Eta Vida besta!”



A mão nas costas da moça, sobre a blusa sente a pele, a cintura, no limite da erotização...stop!
O caminhar das pessoas no centro da cidade é gozado, cada um pisa de um jeito, o q leva os corpos a balançarem, tb, de maneira diferente, uns dos outros. O observador nomeia este ou aquele caminhar como o normal, qualificando outros como esquisitos. Há em todos caminhares uma vontade de cumprir logo suas tarefa e ir pra casa, para o bar, para escola noturna, para o namoro ou seria apenas uma projeção do observador (?) celtamente, é uma projeção, os desejos da(s) segunda(s) pessoa(s) são lá dela(s), mas é celto, tombém, q o centro da cidade, pelo menos o de Belzonte, n tem o menor charme.
Pessoas buscam com freqüência informações, sobre a numeração da rua, sobre lugares e vão em frente com seus caminhares. Trabalhadores ou trambiqueiros (sabe-se lá) de rua tentam ganhar algum no “estacionamento” de motos, às vezes, um rolé de guardas, examinam e multam veículos estacionados de forma irregular. Pessoas se assentam em uma escada de um estabelecimento, para descansar, fumar ou os dois, algumas vezes, alguém fica ali consumindo uma guloseima qq!  
De resto, às vezes, o homem da cobra, um artista popular dentro de um circulo de gente. Remanescentes da esquina dos aflitos vendem e trocam, celulares, relógios e outros produtos, discretamente, grupos de aposentados conversam assuntos intermináveis, mas com pausas imensas, dezenas de pessoas assentadas nos bancos de concreto, às vezes, um vendedor de água e picolé apregoa a sua mercadoria, outros grupos, a maioria jovem, jogam baralho. O quarteirão fechado tem uma arquitetura bonita, mas a fauna humana parece apática!
Pensar, quem depois foi pra casa e lá cumpriu mais alguma rotina e foi ver televisão! E amanhã tudo se repetirá. Talvez a morte de Liz Taylor ocupe algum espaço nas conversas, talvez tenha um jogo de futebol cujo resultado cause algumas manifestações, mas enfim, tudo será fenômeno de massa, sem protagonismos do povo.

Um abraço do Berna!

sábado, 19 de março de 2011

Das Minhas loucuras as Loucuras do Mundo

Há mui n escrevo no meu blog. Resolvi fazê-lo hoje. N assim coisa + do q de repente, já pensava em voltar escrever aqui, mas num primeiro momento pensava em algo + produzido, em matéria + elaborada. Acontece, pelo menos no meu caso, q o tal de “mais elaborado”, é uma forma de adiar. Melhor fazer o q dá para se fazer hoje e depois se ir- melhorando, aprendendo na prática.

Li no, www.vermelho.org.br, site de minha leitura diária, uma entrevista de Sérgio Amadeu: ” Internet não se guia por critérios de mercado”, além do foco especifico sobre Internet, do q significa este meio ser livre, passou-se e passou-me a idéia + ampla da sociedade regida pela cultura, pelas relações inter pessoas e grupos, coisa q no começo do século vinte, foi determinada por Hollywood, no meu entender, pois nem mesmo Samuel Pinheiro em lapidar artigo sobre cultura, enquanto fator mui significativo na ideologia dos povo, fora a tal extremo. Depois vem a globo, né (?) q ditou usos e costumes, tirou e colocou presidentes, nestas terras do Brasil (será qui são mesmo nossas?). Lógico q já existia culturas de resistências, jornais alternativos, etc e tal, mas quem mandou mesmo foi à dita cuja globo, mesmo depois q o Lula ganhou as duas eleições. Outras redes como Record foram um contra-ponto forte, mas ainda q a Record venha a suplantar a globo, será uma hegemonia de mídia, q na melhor das hipóteses “representará” a média do pensamento nacional. Uma coisa é representar ou ser representado, outra coisa é a possibilidade de se ouvir e poder ser ouvido diretamente, né? Na ambiência de "comunidades" pequenas, de microcosmos sociais, tais interlocuções já aconteciam, e creio eu, q isto poderia até ser um motor da chamada revolução molecular, uma vez driblados os mecanismos repressivos presentes nestes mesmos microcosmos, como os das famílias, por exemplo. Contudo, o objeto de uma revolução social ficaria ainda, como algo para o futuro, igual minha “matéria + elaborada”.

Sérgio Amadeu coloca o perigo da perda da liberdade na Internet, colocando tb, q hoje mui se vive da troca de informações, como o conhecimento vira moeda, valor, q se concretiza no dia a dia, enfim algo q seria + do q uma articulação de sobrevivência, ou seja, seria uma articulação de bem viver. Ora a cultura, entre outros conceitos, recebe / recebeu um, q mui me agrada: “cultura – como as pessoas fazem as coisas” e eu acrescentaria: “como as pessoas fazem as coisas necessárias à manutenção da vida”. Além da produção dos bens intangíveis necessários à vida, a cultura pode também determinar a maneira de produção dos bens materiais, no meu entender.

A construção de um prédio de apartamento, por exemplo, pode ser feita tanto através de um condomínio (nossa legislação institui isto), como através de uma imobiliária. Porém quase todo mundo prefere uma imobiliária. No primeiro caso, condôminos se associam livremente, negociando-se entre si as regras do jogo, no segundo caso, condôminos se associam, mas quem dita as regras do jogo é a imobiliária. Várias outras formas associativas acontecem com um terceiro ditando as regras do jogo. A descrença na livre associação é cultural e ideológica e esta livre associação é chamada, freqüentemente, de utópica. O Tio Hegel fala disto em “Do Socialismo Utópico ao Socialismo Cientifico”.

Obviamente, q cutuca daqui, cutuca dali, apesar de repressões, etc e tal, se chegaria a um outro de tipo de sociedade, a um outro tipo de inter relações, a uma outra maneira de se produzir, ainda q demorasse.

A Internet livre aumenta em milhares de vezes as possibilidades de inter relações, são milhares de dados, alguns construídos coletivamente com a Wikipédia, como jamais uma empresa poderia fazer, conforme nos demonstra Sérgio Amadeu. Quase todos os assunto q vc “perguntar” pra Google (masculino ou feminino?) ela ou ele responde. Além disto se tem as redes sociais. Caramba!...mas se tudo correr bem, se a internet continuar livre, somente em 2014 esse meio atingirá 80% dos brasileiros. Além de td temos serviços mui caros, por exemplo, “comprei” uma Internet + rápida, nestas q vc clica em um vídeo e n precisa esperar carregar, é o dobro do custo da antiga!

De toda forma, vamos passear no bosque, enquanto seu lobo n vem!!