quarta-feira, 23 de março de 2011

“ Eta Vida besta!”



A mão nas costas da moça, sobre a blusa sente a pele, a cintura, no limite da erotização...stop!
O caminhar das pessoas no centro da cidade é gozado, cada um pisa de um jeito, o q leva os corpos a balançarem, tb, de maneira diferente, uns dos outros. O observador nomeia este ou aquele caminhar como o normal, qualificando outros como esquisitos. Há em todos caminhares uma vontade de cumprir logo suas tarefa e ir pra casa, para o bar, para escola noturna, para o namoro ou seria apenas uma projeção do observador (?) celtamente, é uma projeção, os desejos da(s) segunda(s) pessoa(s) são lá dela(s), mas é celto, tombém, q o centro da cidade, pelo menos o de Belzonte, n tem o menor charme.
Pessoas buscam com freqüência informações, sobre a numeração da rua, sobre lugares e vão em frente com seus caminhares. Trabalhadores ou trambiqueiros (sabe-se lá) de rua tentam ganhar algum no “estacionamento” de motos, às vezes, um rolé de guardas, examinam e multam veículos estacionados de forma irregular. Pessoas se assentam em uma escada de um estabelecimento, para descansar, fumar ou os dois, algumas vezes, alguém fica ali consumindo uma guloseima qq!  
De resto, às vezes, o homem da cobra, um artista popular dentro de um circulo de gente. Remanescentes da esquina dos aflitos vendem e trocam, celulares, relógios e outros produtos, discretamente, grupos de aposentados conversam assuntos intermináveis, mas com pausas imensas, dezenas de pessoas assentadas nos bancos de concreto, às vezes, um vendedor de água e picolé apregoa a sua mercadoria, outros grupos, a maioria jovem, jogam baralho. O quarteirão fechado tem uma arquitetura bonita, mas a fauna humana parece apática!
Pensar, quem depois foi pra casa e lá cumpriu mais alguma rotina e foi ver televisão! E amanhã tudo se repetirá. Talvez a morte de Liz Taylor ocupe algum espaço nas conversas, talvez tenha um jogo de futebol cujo resultado cause algumas manifestações, mas enfim, tudo será fenômeno de massa, sem protagonismos do povo.

Um abraço do Berna!

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